Quinta da Baldaya
com André Marques e João Alves
Concurso Público
Habitação | 26.400m²
Comércio | 6.500m²
Benfica, Lisboa
Num lote da cidade com limites muito recortados fruto de lógicas de crescimetno urbano díspares impunha-se em primeiro lugar uma clareza na estratégia de ocupação do território. Deste modo a proposta debruçou-se primeiro sobre resolver e cerzir as circunstâncias em seu redor. Para tal eixos viários interrompidos foram prolongados e outros formados, criando-se assim um território mais coeso.
Os edifícios, num conceito objectivo de ocupação do território, implantam-se em redor de um grande espaço central público e ajardinado.
Numa lógica de racionalidade constructiva e exequibilidade financeira existem apenas dois edifícios tipo, que se repetem, e um terceiro que responde a um gaveto. Tal, aliado à sua disposição, evita a massificação dos volumes construídos sem perder objectividade na intervenção.
No piso-térreo encontramos o comércio em volumes que ora avançam, ora recuam criando diferentes espaços e relações com a via pública e o jardim.
A integração do jardim do Palácio Baldaya foi outra preocupação do projecto que procurou fazê-lo numa lógica de continuidade com o espaço público e com os jardins dos próprios logradouros.
Do todo resulta uma resposta urbana geradora de diferentes escalas, com momentos de transição e permanência que confluem num amplo espaço central, aberto a uma vivência comunitária.
As tipologias, que variam de T1 a T3, num total de 266 fogos, vivem de uma relação desafogada com o jardim central.